Segue a lista do material:
Quadro: TREK Superfly Pro SL, tamanho 19,5"
Suspensão: Fox Terralogic G2 ( A trocar On-One Monocoque Carbon)
Rodas: DT Swiss 1700 29
Pneus: Bontrager XR2 Team Issue 2.2 (Tubeless)
Discos: Shimano SLX 160mm
Pedaleira: Race Face Atlas
Pedais: Shimano SPD Plataforma ( A trocar por Shimano XT)
Corrente: Shimano 9 Velocidades
Prato Pedaleiro: AbsoluteBlack Oval 32 dentes
Prato Traseiro: Surley 19 dentes
Esticador: Surley Singleator
Tubo Selim: 400mm
Selim: WTB Rocket V
Avanço: Bontrager RXL 100mm
Guiador: Bontrager RL 720mm 5º
Travões: Shimano Deore
Punhos Bontrager RL

Quadro rígido, há muitos anos que não pedalava em BTT com um quadro rígido. Os últimos sete anos foi sempre com suspensão total. A leveza e a elasticidade do carbono quase fez lembrar a suspensão total. Quando for possível, vou trocar a Fox Terralogic G2 por uma On-One Monocoque de Carbono. A ideia é tornar esta bicicleta o mais simples possível.
Pedalar só com uma mudança é um misto de sensações. Para pedalar em estrada plana com 32x19 é preciso não ter muita pressa, apreciar a paisagem e pensar na vida. Se houver urgência em chegar ao destino, pedalar a 100 ppm durante muito tempo vai tornar-se extenuante tanto fisicamente como mentalmente. Quando entramos nos trilhos as curvas, os buracos e as mudanças de ritmo adaptam-se bem a esta relação. As subidas se forem relativamente curtas, com um pouco de esforço, também dão para fazer. Mas isso depende da nossa condição física, como a minha tem sido praticamente nula alguém com algum treino irá desenrascar-se melhor do que eu!
Para além de estar a pedalar só com uma velocidade, também experimentei uma outra sensação, pedalar o com o prato pedaleiro ovalizado da AbsoluteBlack de 32 dentes. Não que o prato ovalizado tenha sido uma novidade para mim, uma vez que a minha MBK de 1989, tinha o Biopace da Shimano, mas esse prato tinha esse princípio aplicado ao contrário, e por isso foi esquecido. A Rotor, voltou a trabalhar nos pratos ovalizados e mais tarde a AbsoluteBlack também. Para já não tenho grande opinião. Estou habituado a ter uma pedalada redonda, o prato ovalizado, resultou numa pedalada meio estranha, mas não notei grande diferença a não sem quando a cadência era muito grande. Mais umas voltas e chegarei a uma conclusão.
Mas porque é que optei pela single speed. Primeira razão foi a simplicidade do conjunto, daí a vontade de mais tarde trocar a suspensão pela forqueta rígida, Depois tudo o que advém de pedalar com uma só velocidade. A cadência condicionada, a imposição do relevo nas nossas pernas. Com a single speed, não é a bicicleta que se adapta a estas condições externas, ao desmultiplicar os andamentos. mas sim as nossas pernas e os nosso corações. Logo o relevo impõem-se muito mais directamente em nós.
Solo Twenty-Four from Sixth Row on Vimeo.
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