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domingo, 25 de fevereiro de 2018

Fiz Uma Prova de 3H na SingleSpeed

Hoje concretizei uma vontade que tinha há algum tempo: participar numa prova com a bicla single speed.
Foto de Jorge Nunes
 A prova escolhida foi a Resistência de 3 horas do Juncal, por diversas razões. Uma delas era a prova ser organizada por pessoal que conheço há 10 anos. Foi com eles que partilhei aqueles trilhos fantásticos que existem entre o Juncal, Montes, Alcobaça e Porto de Mós. Entretanto deixei de morar naquela zona e a ligação com eles perdeu-se, por isso gostava de os rever.
Foto de Jorge Nunes
 Quis também fazer esta prova porque não tinha uma grande altimetria e a distância por volta não era muito grande, 5 quilómetros, o que para mim era importante, porque sendo curta, conseguia manter-me motivado pela rápida passagem pela zona de meta. Quem já fez provas em circuito sabe do que falo. O percurso estava muito bem conseguido, com estradões para as ultrapassagens e singles com muitas curvas.
Há quem diga que detesta andar às voltas. Compreendo que pode não ser muito motivante, mas, como tudo, depende do que queremos valorizar. Uma coisa que me agrada nos circuitos é que, ao passar repetidamente numa determinada parte mais difícil do circuito, posso tentar melhorar a técnica e velocidade na passagem nesse segmento. Bem... Isto, no meu caso, aplica-se às descidas, porque, em relação às subidas, nesta prova aconteceu o inverso...
Foto de Jorge Nunes
 Arranquei com dois colegas do trabalho que pouco depois deixei de ver. Um deles, o Mário, só o voltei a ver na última volta, mesmo a chegar à meta, quando me alcançou. Quanto ao Carlos, só o vi no final, já no carro. Em tom de brincadeira, disseram que o objectivo deles era alcançar-me: um deles conseguiu. Mas tendo em conta a desproporcionalidade da minha bicicleta, com 1 velocidade (32x19) para 11 (32x11/42) das bikes dos meus colegas, confesso que achava que essa passagem ocorresse mais cedo e por mais vezes.
Quanto à prova propriamente dita, correu bem. Nas primeiras 3 voltas consegui fazer todo o circuito a pedalar, as seguintes já tive de fazer duas subidas a pé. Sabia que tinha de andar, só não sabia quanto nem quando. Nunca me esforcei demasiado, porque sabia que com o decorrer da prova o cansaço iria aparecer e foi isso que aconteceu. Nas duas últimas voltas, passei a fazer a pé 3 subidas, uma mais longa do que as outras. Foi nessa altura que as cãibras apareceram – quando voltava a montar na bicicleta, pedalava com menos força na perna afectada e "pedia ajuda" à outra.

Para comer durante a prova, não trouxe nada dessas coisas da "nutrição desportiva". Na primeira volta ainda senti o pequeno-almoço na barriga, mas depois a coisa compôs-se. Aproveitei as subidas que fazia à mão para comer uns amendoins com sal, passas e tâmaras. Ao passar pela meta comi uns cubos de marmelada e ia enchendo o bidon com água e coca-cola.
Foto de Marco Belo
 No que toca à bicicleta, esteve quase tudo bem. Depois da terceira volta baixei a pressão do pneu da frente. Havia umas curvas em que os pneus eram postos à prova. Depois dessa alteração, deu para descer um pouco mais depressa sem perder tracção. Foi a primeira vez que fiz, com esta bicla, mais variações de terreno do que as ligeiras subidas que tenho feito no pinhal de Leiria. O quadro da Trek Superfly Pro SL é fantástico, parece uma suspensão total mas com uma precisão incrível. Também estou contente com a relação 32x19 em prova.
O ritmo também foi mais forte e isso repercutia-se na forma como pedalava. Notei que depois de um momento em roda livre, quando voltava a pedalar, havia um intervalo entre a força que fazia para baixo e o momento em que a força era transmitida à roda. Uns dias antes, tinha visto um vídeo a falar na conversão de um kit de 18 para 54 dentes no rachet das rodas DT Swiss. Esta modificação faz com que haja um intervalo menor na transmissão da força para a roda, o que em subidas mais técnicas e exigentes para as pernas até dá jeito.
Foto de Karine Constantino
2018 já está a ser um bom ano de pedaladas, não tanto pelos quilómetros, mas pelo gozo que tenho tido nas voltas que vou fazendo. Já estou a pensar numa maratona, mas tenho estado tão longe destas coisas que nem sei o que há por aí agora. Falaram-me na Rota da Chanfana, talvez seja um bom desafio.

Os dados da Prova:
Inscritos:128
Classificação Final:106
Quilómetros por volta: 5.2km
Altimetria por volta: 114mt
Voltas do mais rápido:14
Voltas dadas por mim: 9
Quilómetros totais: 46.8km
Altimetria total: 1031mt

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

1º Raid BTT FAG - Casal Galego 50KM

Já não fazia uma prova de BTT há tanto tempo!!! Frio, areia e chuva! Foi bom!!! 
Foto: Emmanuel Rodrigues
Arrancámos à chuva. Sem precipitações, com um ritmo mais rápido mas confortável. Levei dois géis, parei nos abastecimentos para meter água no bidon e comer mais qualquer coisa. Ter consciência que não podemos deixar muito tempo entre as tomadas de líquidos e sólidos, durante os esforços, é muito importante. Desta vez não me esqueci deste facto.
Foto: Pedro Feliciano
Muita chuva e areia, nada bom para a transmissão, que durante grande parte do tempo fez todos aqueles barulhos que nos fazem prever uma factura de material maior do que queríamos, a pagar na semana seguinte! Mas tudo bem! A vontade de pedalar em prova era maior!
Foto:Beatriz Norte
O único sítio onde não choveu foi debaixo da ponte! Meti o track da prova no GPS e ainda bem, houve pessoal que andou na pista a retirar as fitas que orientavam a prova, por isso, o GPS no final foi essencial.
                
 Parte da prova foi feita com a visão dos trilhos muito afectada, a chuva, lama e o embaciamento dos óculos fez com que ficasse apenas com uma ideia por onde meter a roda da frente, o que por vezes até é bom, mas por outras... No final, para conseguir orientar-me pelo GPS, tive mesmo de os guardar. Pedalar sem óculos, por ser tão perigoso para a nossa visão, é coisa que não gosto de fazer, mas desta vez teve mesmo de ser.

Bicla lavada e lubrificada! Tenho de meter umas roldadas no desviador e talvez uma corrente. Tem valido a pena os treinos no rolo no conforto de casa.  Venha a próxima! 

domingo, 16 de janeiro de 2011

Cross Laminha 2011

Esta manhã não houve pedaladas mas sim passadas. 
Pela segunda vez, fui até Cumeira, para participar no Cross Laminha. A última vez que passei nestes trilhos foi em Novembro num treino informal a convite do Victor Ferreira , o organizador desta prova. Nessa altura achei por bem começar a fazer uns treinos para não apanhar um empeno como o que tive em 2010! 
Os treinos não não foram grande coisa, uma voltas para um lado e para o outro no Parque da Cerca, nunca mais de 40 minutos, sem nenhum objectivo específico a não ser simplesmente correr ao som do rádio nos ouvidos... 
Desta vez nada de sensores para o coração, nem gps, apenas a chave do carro. Já na linha de partida, foi bom rever pessoal amigo da escola, do BTT e dos blogues como o Sica e o Pedro.
Partida, depois de uma descida com um desnível sem bem acentuado virámos entrámos nos trilhos! Uma semana sem chuva deixou a lama mais sólida, o que facilitou a progressão no sobe e desce, vira à esquerda, vira à direita. Houve alguns benditos engarrafamentos que deu para ir recuperando do esforço das subidas. 
O corpo até portou-se bem, arranquei apenas com uns discretos aquecimentos, claro que as pulsações subiram e a vontade de beber água era muita, para a próxima tenho que leva-la comigo! Um gel a meio da prova teria sido bom mas até acabei a prova sem sentir as pernas vazias. 
Quem se mete nestas coisas dos exercícios  mais tarde ou mais cedo, conhece as lesões, são "dores" do ofício... Tenho uma dor no tendão do Aquiles, que me acompanha à mais de um ano, nem sei bem como apareceu, mas foi-se instalando e creio que tudo o que tenho que fazer é aceita-la. Durante a prova, não me chateou, mas agora lá está ela a lembra-me que tenho esse tendão a fazer a união entre o pé e a perna...
Estava um pouco receoso quanto aos joelhos, mesmo a pedalar tenho evitado as subidas, porque nos últimos dois meses andava a sentir umas dores desagradáveis nos dois joelhos. Hoje não tive dores, nenhumas apenas as articulações estão doridas, mas nada de mau!
Resumindo, creio que foi uma boa prova, nuns belos trilhos, com pessoal bem disposto, um banho frio para que ninguém ficasse demasiado tempo debaixo do chuveiro, e com um almoço bastante bom. Vim embora sem trazer a lembrança, esqueci-me. Quanto à classificação não faço ideia, mas creio que andei mais rápido do que no ano passado.
Fiquei com uns folhetos de provas de Trail para os próximos meses, mas não sei, tenho que arranjar uns percursos mais interessantes para treinar e com isso motivar-me. Estou farto de andar ás voltas num parque no meio da cidade...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Portalegre 2010

Este fim de semana foi dia de Portalegre.
Sexta-Feira partimos rumo à maratona, bicicletas na carrinha e lá fomos nós.
O jantar foi óptimo, comida alentejana, vário pratos, vários vinhos (só para provar) e um café num fim... Só lá para as 3 e tal é que adormeci... Esqueci-me de pedir um descafeínado...
De manhã cedo lá estava eu, desta vez apenas a alguns metros da linha de partida.
Não levei o Camelbak, optei por levar os bidons na bicicleta. Para ter a certeza que o bidon não cai fiz como no Georaid meti um elástico, que também serve para evitar as primeiras lamas, depois de troca-los durante a prova já não ligo se estão sujos ou não...
A partida para não variar foi logo alvo de quedas, fiquei a saber que um dos que caíram partiu o pé! Já não andava de bicicleta desde terça-feira, por isso levou algum tempo até aquecerem, mas lá fui eu fazendo aquelas subidas.
Bem, não há muito para contar porque a prova foi passada basicamente a pedalar no tempo total da minha prova estive 10 minutos parado. Esses 10 minutos serviram para fazer um bidon com Isostar que tinha levado num saquinho, meter óleo na corrente por duas vezes nos postos de assistência, comer uns gomos de laranja e... no chão...
Pois foi, no penúltimo controlo parei para a picagem, quando meto os pés no chão as pernas ficaram mais direitas do que nunca, deu para perceber que as caimbras que vinham a acompanhar resolveram assumir-se... Tudo bem, o garoto mete o agrafo e quando tento forçar a perna a dobrar-se para meter o pé no pedal, ela não dobrou e chão comigo... Depois de me tirarem a bicicleta do meio das pernas, mais uma tentativa para as dobrar, sem sucesso. Instintivamente virem-me de barriga para baixo e levantei-me com os braços, só assim é que consegui dobra-las. Bem, que figurinha... como não valia a pena ficar aí à espera que as caimbras passassem, apesar de doer um pouco prefiri fazer-me ao caminho, mas cá com um andar!!! A perna direita até andava mas a esquerda arrastava-se... Depois de mais barras e gel e algumas das subidas feitas a pé lá recuperei e depois do último abastecimento já conseguia pedalar sem caimbras. Seis horas e quinze minutos depois da partida estava a cruzar a linha de meta.
Apesar do contratempo acabei satisfeito. Os meus dados da prova aqui.

Hoje, Domingo à tarde também saí. Bem mais calmo, para recuperar foram três horas e quarenta minuto com uma média de 124 bpm, a lutar contra o vento norte. Marinha Grande até à Nazaré passando pela praia de Vieira de Leiria. A volta aqui.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Maratona de Portalegre 2010


No Sábado lá estarei desta vez para fazer os 100 kms, pelo gráfico a secção final promete! O tempo está a ser simpático, parece que não vai estar muito calor, menos mal!

Depois, passadas duas semanas estarei em Castelo Branco para uma das provas mais bem organizadas do nosso país, as 24 Horas de Castelo Branco.

domingo, 14 de março de 2010

O regresso à pedra e lama!

Sábado ás 8:30 estava em Leiria no ponto de partida para a Maratona do Centro.Os meus colegas de volta são o António e o famoso Sr. Agostinho. Objectivo do dia, fazer o reconhecimento da maratona.
Bicla lavada e lubrificada prontinha para a volta do dia. O track para a maratona está disponível para download. Finalmente vou dar uso à navegação por GPS do Garmin 705.
Que saudades de andar na terra. Tenho adorado andar na Trek de estrada, mas pedalar com lama, areia, gravilha e lama debaixo de mim com a Gary Fisher era uma sensação que há muito não tinha.
A primeira lama nas pernas e sapatos, que bom!!!
Os meus companheiros de volta!
Pneu perfeito para rolar... Quase não faz atrito... Meti pressão a mais, 30 à frente e 35psi atrás. No dia da prova levarei qualquer coisa mais perto de 27, 30psi. Os meu próximos pneus? Talvez os 29-3 da Bontrager.
Bem, o dia foi excepcional, sol e algum frio. Um engano na altura em que a prova que fazia um 8, se cruzava. Fez-nos pedalar mais uns quilómetros. O GPS a certa altura deixo de dar 50 kms para o fim para passar a dizer 7 kms!!! Disse isso ao António mas como ele tem um Garmin mais antigo, não ligou. Afinal o GPS até tinha razão, passamos do trilho da maratona para o da meia-maratona... Cruzámo-nos com um grupo de 3 um era o Zé Miguel da Marinha Grande e o Chico, meu colega de turma do Ciclo e do 7º ano! Gostei, já não o via à uns aninhos! Valeu a chamada de atenção deles para o facto de estarmos um pouco desviados da rota...
Lá tivemos que cortar caminho, o regresso ao trilho correcto foi bem perto da subida da Maunça, e que subida!!! Serviu para durante 18 minutos subir 250 metros de acumulado com inclinações acima dos 20% e uma média de frequência cardíaca de 173bpm...
Depois de mais uma fantástica descida de pedra, parámos para nos reabastecer num café local. Uma Coca-Cola e uma sandes de queijo fresco! Que bom! Mais umas pedaladas e estamos a cruzar a estrada que vai para Fátima, pouco tempo depois é a segunda subida digna desse nome, mais sofrimento, o suor no olhos é que dá cabo de mim!
Encontrámo-nos mais com mais um grupo amigo, estavam parados porque um deles tinha furado. Mais conversa!
O Zorze, provavelmente o maior entusiasta das Trek 9.9 do mundo!!!
Apesar das Treks estarem bem representadas havia por lá uma outra beleza americana. Arrancámos e pouco depois passam eles a alta velocidade! Foram 7 horas bem passadas, e 6:14 a pedalar, velocidade média de 13kms por hora, com os enganos, o que deveria ter sido 72kms passaram a 87...A maratona vai ser dura... Quem estiver para escolher esta maratona para fazer pela primeira vez os 70 kms em btt talvez deva escolher uma outra prova.
Hoje ás 8:45 estava na rua para ir até à Nazaré, foram mais duas horas de volta, já deu para dizer olá a alguns amigos das pedaladas! Ainda deu para levar a minha pequenina a pedalar de manhã e ir ver o espectáculo Canta o Galo Gordo a Leiria à tarde. Acompanhem a digressão que eles estão a fazer, as músicas são simples e bem interessantes.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

As provas que aí vêm.

Já tenho uma ideia das provas que pretendo fazer este ano.
2010-03-21 - Maratona do Centro (TP XCM)
É aqui ao lado e esta têm um gosto especial pois foi a primeira prova em que me atirei para os 80 kms.Este ano a organização está a implementar um novo sistema de partida. Como a prova faz parte do campeonato nacional de Maratonas, os atletas federados partem em primeiro lugar, depois e aqui é que é há a inovação, vão haver secções em que os atletas entram de acordo com a sua ordem de pagamento. O facto de ter a serra é também uma boa razão para aqui voltar.

2010-05-01 - Maratona de Portalegre
Já a fiz duas vezes mas apenas a meia maratona, este ano é para os 100kms. Uma semana depois é a Maratona de Idanha uma das mais bonitas em que participei mas é muito em cima das 24 Horas de Castelo Branco.

2010-05-15/16 - 24 Horas de Castelo Branco
A prova de 24 horas em que tive o meu melhor resultado, este ano o traçado parece ser diferente. As condições para os atletas são boas.

2010-06-12 - 3 Horas Resistência Urbana Leiria
Este ano é a 3ª Edição e é uma prova única que já têm um carisma próprio. A uma semana das 24 horas de Lisboa, não vou querer abusar das pernas, mas também não quero deixar de participar.

2010-06-19/20 - 24 Horas de Lisboa
Este ano será a minha 3ª participação. Espero voltar a ver alguns amigos das 24 horas e fazer mais amigos, é inevitável, 24 horas dá também para isso!

2010-07-04 - Maratona Vale do Vouga (TP XCM)
Falaram-me bastante bem desta maratona por isso faz parte do calendário.

Poderei fazer mais provas, em Abril por exemplo não tenho nada agendado. Mas para agora são estas que estão na lista. Só faltam 3 semanas para a Maratona do Centro.

domingo, 29 de novembro de 2009

A pedalar por aí e as 3 Horas da Marinha Grande

No sábado, saí de casa com sol!!!
Fui ao encontro do Joel, com ele vinha o seu filho, o Ivan e mais 3 camaradas de volta que já conhecia mas ainda não tinha pedalado. Marinha Grande, São Jorge Batalha, Maceira, Martingança, Marinha Grande, aqui podeia ter ficado logo em casa mas a companhia estava boa por isso acompanhei-os até ao Juncal e voltei para casa, foram 98 kms feitos a 26kms/h.
No Domingo, não pedalei, fui até ao Centro de Exposições da Marinha Grande. Os heróis do dia lá estavam a pedalar, Chuva, vento e frio... Se eu tinha as mãos frias só por ter as mão fora dos bolsos, imagino o pessoal... Uns heróis!!! Eu que não estava a participar, só pensava num banho quente!
Mais fotografias aqui no Picasa.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

3 Horas BTT À Volta do Mosteiro Batalha Parte II

As 3 Horas à Volta do Mosteiro, para mim começaram no Sábado com a confecção de um bolo! Não um bolo normal, mas sim um bolo energético que seria o meu pequeno almoço de Domingo de manhã. Correu tudo bem, nem o queimei, mas também contei com a ajuda do meu tesouro. Foi um sucesso, mais tarde dedico um post a este assunto.
Domingo, chego à Batalha ás 8 hora. O José Augusto já lá estava, rapidamente chegam mais colegas do CBTT do JUNCAL. Apesar da hora da partida se estar a aproximar damos uma volta ao percurso. Serviu de aquecimento e para ver que não ia precisar dos manguitos e dos pernitos, mantive as capas de neoprene nos sapatos, não fosse chover. Se por um lado foi bom ter dado esta volta, por outro lado quando chegamos, ficamos já com muito pessoal à nossa frente.
Partida, depois de entrarmos no percurso da prova apanhamos uma subida de alcatrão, que pouco depois passa a brita. Logo a seguir, entramos numa descida em single track.Mais uma subida bem estreita entre os eucaliptos. Chegamos a um trilho mais largo que passa também pela zona de abastecimentos líquidos, aqui deu para ver que a organização também anda de bicicleta, local, bem escolhido. Depois lá começámos a descer por dois singles onde havia mais lama, creio que correu bem para a maioria do pessoal, se tivesse chovido esta passagem teria sido bem mais difícil.Mais uma pequena subida e nova descida, desta vez ao lado da estrada nacional. Aqui seria uma boa oportunidade para descansar, mas não deu, o vento vinha de sul e estava bem forte por isso e apesar de estarmos a descer, tivemos que pedalar para conseguir descer!!! No final da descidas virávamos à esquerda foi aqui que o Paulo Vieira rasgou o pneu num tijolo partido, tendo feito apenas uma volta! Fotografia da organização
Mais uma série de curvas, uma passagem pelo campo de futebol e entramos na zona dos passeios, aqui ouve uma série de furos, pelo menos 3 colegas do Juncal furaram aqui mais do que uma vez!!! A organização pouco tempo depois resolveu a situação desenrascando algumas tábuas. Depois de mais uma descida, nova entrada em alcatrão até à zona da meta. Era aqui que bebia o isotónico e tentava apanhar a roda de alguém mais uma vez como ficávamos virado a sul o vento foi implacável.

Quanto à prova propriamente dita, correu bem. o meu objectivo principal era fazer a prova do inicio ao fim sempre a puxar por mim sem descansos desnecessários. Tudo foi correndo bem até à 6ª volta conseguindo fazer voltas de 17 minutos. Mas na zona do single track a subir ouvi um ramo na roda de trás e parei. Assim que toquei com os pés no chão as pernas bloquearam!!! Ali fiquei uns segundos, mas tinha que continuar, desmontei andei mais um pouco até os músculos estarem no lugar e segui caminho, mas já não consegui manter as voltas dentro dos 17 minutos. Valeu a troca de bidon (obrigado colegas do Juncal). Quando sentia que as pernas iam sofrer com caimbras, aliviava mais um pouco e lá continuava. Na volta final, apertei mais para conseguir passar na meta antes do inicio da 3ª hora e conseguir assim fazer mais uma volta, mas por 2 minutos não consegui. Terminei com 10 voltas feitas.
Estava satisfeito, tinha-me alimentado como deve de ser, o bolo energético ao pequeno almoço, as barras e os gels durante a prova deram-me energia para não me ir abaixo, fui bebendo regularmente tanto água como bebida energética EAFIT. Mantive um ritmo de prova vivo e quase sem quebras. A bicicleta portou-se bem, os pneus também apesar do de trás estar quase sem rasto. O creme de aquecimento nas pernas, também ajudou a manter as pernas quentes, mas é preciso ter cuidado com este tipo de cremes, se tocam nas partes sensíveis vai doer... A nota negativa vai para o Sigma PC, queria analisar a informação do coração mas passou a prova toda a funcionar com 2 dígitos... Tal como na Maratona de Portalegre deste ano, não funcionou! Talvez o pai natal se lembre de me oferecer um destes.
Desta vez o meu colega da roda 29 Marco Belo, não participou, esteve a tirar fotografias e dar apoio ao pessoal, mas nem por isso deixou de haver bicicletas digamos que um pouco diferentes, do habitual, em comum tinham a forqueta rígida. Foi a Voodoo Single Speed do Nuno Neves (196) que terminou com 9 voltas ao circuito e a bicicleta de Ciclocross do Sérgio Dias (061) com 11 voltas. Gosto de ver pessoal a aparecer com bicicletas diferentes do habitual, porque apresentam uma outra maneira de abordar o desporto. São outros gostos e atitudes que acabam por enriquecer as nossas provas. Nas single speeds é a simplicidade, fiabilidade e eficiência da bicicleta , o facto de terem que fazer subidas a pé não os assusta, pois muitas vezes sobem mais depressa que os que usam o prato pequeno. No Ciclocross é a vantagem de manter mais a velocidade, os pneus finos cortam melhor a lama, creio que devem ser mais difícil de travar, mas como nunca andei numa, não posso dizer muito mais.

Mais uma vez cruzei-me com o pessoal do blogue Pedalando até ás estrelas, o Jaime e a atleta em prova a Carla que mesmo depois de uma queda e de ter partido o capacete logo na primeira volta, manteve
o ânimo e a determinação, terminando a prova em 3º lugar com 8 voltas ao circuito.
Um outro blogger que esteve presente foi o AZBTT, aqui fica o seu rescaldo. Não se esqueçam do rescaldo do Paulo Vieira e do José Augusto, dois furos impediram-no de desfrutar a sua nova montada.

No próximo fim de semana, vai haver uma resistência de 3 horas aqui na Marinha Grande, eu até estava para participar mas uma inflamação nas amígdalas, fez com que ficasse um pouco abalado, mas é uma prova a pensar pois a inscrição inclui uma entrada na XX Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia.

Próximo evento talvez seja o Tróia-Sagres em Dezembro, digo talvez porque estou dependente dos meios logísticos. Depois de ter feito este trajecto no Verão fiquei com vontade de o fazer no Inverno, por isso vamos ver.

Todas as fotografias com excepção da primeira e da rampa, foram tiradas pelo meu colega de treinos, António Pereira. ( Obrigado)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

3 Horas BTT À Volta do Mosteiro Batalha


3 Horas à Volta do Mosteiro, mais uma prova feita, por incrivel que pareça não choveu durante a prova!!! Amanhã um rescaldo um pouco mais completo.

Já saíram as classificações: 49º/190 e 29º/126 na categoria veteranos. (A cada hora que passa vou ficando cada vez mais para trás... ás 15:20 estava em 52º e 32º. Será que fica por aqui?...)
Mais informações no site da SIIM. Se clicarem no nome ou introduzir o dorsal aparece o tempo de cada a volta indispensável para quem quer analisar mais a fundo a sua prestação!

O rescaldo no Forumbtt.
Fotos da prova na Lismedia.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

2º Raid BTT do Juncal 2009

Na próxima semana no dia 20 o Raid BTT do Juncal está de volta. Estamos a fazer todos os esforços para corra tudo tão bem como no ano passado. Para ficarem com vontade de vir fica aqui este vídeo de um dos trilhos por onde iremos passar.

Gary Fisher Hi-Fi Pro 29 e Fox F29 RLC from As Minhas Pedaladas on Vimeo.

Mais outro vídeo aqui.

Para saberem como foi no ano passado vejam o Rescaldo da prova em 2008.
Para verem as fotografias.

A minha "reportagem"