Aquilo é mesmo a subir...
Mais fotos amanhã.
Pensei de inicio ir até Vieira de Leiria, mas não sei porquê, não consigo gostar dessa zona e por isso ao chegar ás casas dos guardas florestais virei para a estrada de São Pedro de Moel.
Em todas as subidas aproveitava para fazer uns sprints armado em campeão. Não, não foram séries, ainda não me sinto suficientemente disciplinado para isso.Na semana passada combinei com dois amigos meus irmos fazer o Tour des Grottes.
Finalmente iria fazer esta volta, com companhia! No Sábado, combinei tudo, horas, pontos de encontro. Mas... Durante a noite de Sábado para Domingo ás 4 horas da manhã, acordei com uma tremenda dor de barriga!!! Casa de banho... Cama, ás 7, acordo faço o meu pequeno-almoço habitual para os dias de volta, mas não estava em condições de sair de casa. Telefonei-lhes a avisar que não podia ir e fui-me deitar.
Ás 9:30, já me sentia um pouco melhor. Tinha que sair, já não pedalava à uma semana e por isso não podia deixar de sair. Bidons cheios, duas bananas umas barras, mais um toque nos cleats e rua!
Direcção: Marinha Grande, pedaladas sem muita força, a rolar, o objectivo era ver se o novo reposicionamento dos cleats resultava.
Já na Marinha Grande, a barriga deu-me um aviso, acho que foi da golada de água, acabei por chegar a casa com os bidons cheios. Virei para São Pedro de Moel, Pedra do Ouro e nas Paredes nem fui pela praia, virei logo em direcção a Pataias. Acabei por fazer 45kms em 2 horas, a média foi 23 km/h, já há muito tempo que não pedalava tão calmamente, tão descontraído, gostei!!! Quanto à volta até ás grutas da Serra D'Aire fica para a próxima.
Quando ao ajuste dos cleats, posso dizer que gostei bastante, quando cheguei a casa baixei-me e não senti a dor que sentia nos joelhos, portanto resultou.
Nos dois cleats mantive os parafusos nos buracos de cima, mas puxei-os mais para baixo. No sapato esquerdo para além desta alteração não fiz mais nada, se não sentia nada nos joelhos, não se justificava mexer mais nesta posição. No sapato direito, movi-o mais ainda para o lado direito. Assim, consegui afastar mais a perna direita, para fora, uma vez que estava a pedalar com a perna direita mais perto do quadro.
Mas como é que vi que a dor no joelho direito se devia a este facto?
Bem, no domingo do Tróia-Sagres, falei sobre este problema ao Paulo Alves, ele meteu-se atrás de mim e viu que eu pedalava com o joelho a apontar para dentro. Falámos de soluções, um calço na palmilha, calços nos cleats, posicionar o cleat mais para o lado, bem, variadíssimas soluções. Depois lembrei-me da minha guerra dos calções, e do sofrimento quando passo mais horas na bicicleta, fico sempre com o traseiro mais amassado do lado direito do que o esquerdo. Já para não falar nos selins que perdem a cor do lado direito. Isto tudo intensificou-se com a bicicleta de estrada porque a distância de um pedal ao outro é menor nas bicicletas de estrada em comparação com as BTT.
Conclusão, a causa dar dor nos joelhos também poderia ser a causa das dores no traseiro (não vale a pena gozar!!!) No final da volta, apesar de pequena não sentia dor nenhuma do lado direito.
Terça-feira tornei a sair, desta vez em direcção à Nazaré, estou com uns planos para uma saida na próxima semana e queria estar com o mínimo de preparação possivel.
Desta vez carreguei com mais na força nos pedais, e confirmou-se, não tive qualquer dor no joelho direito e quando cheguei a casa baixei-me, levantei-me umas quantas vezes e não doeu nada. Achei que estava a conseguir pedalar com mais força, não sentia perda de potência.
Para saberem mais sobre este assunto, e leiam o artigo Footloose. Super interessante, com indicações sobre como posicionar os cleats em função à modalidade de ciclsmo que praticamos.
"Gary Fisher's premium 29"-wheeled cross-country Superfly range will actually consist of three carbon models for 2010: the Superfly 100 with 100mm of travel at both ends, the Superfly hardtail, and even a singlespeed variant that will be offered only as a frameset for now.
Subaru-Gary Fisher team rider Jeremy Horgan-Kobelski recently used a Superfly 100 to win the US national marathon championship in Breckenridge, Colorado, complete with its composite front triangle and net-moulded chainstays and seat stays that don't even use aluminum for the pivot bearing seats or ABP dropouts.
Aluminum inserts aren't required for the net-moulded bottom bracket shell either, and the carbon upper link reportedly weighs just 44g. Claimed frame weight is an ultralight 2.2kg (4.85lb) including the rear shock and associated hardware.
The Superfly 100 geometry has also been tweaked to minimise any handling disadvantage owing to the bigger wheels. An offset seat tube and direct-mount front derailleur bring the chain stay length down to a reasonable 452mm (17.8") and the tapered E2 head tube houses a Gary Fisher-exclusive Genesis 2.0 custom-offset fork for a more 26"-like trail figure.
The Superfly hardtail, on the other hand, is intended as full-blown race rocket with an approximate 1.3kg (2.87lb) frame weight. Chainstays measure an even-tighter 440mm (17.3") while the Genesis 2.0-specific 80mm-travel Fox F29 fork is housed within a standard non-tapered head tube to save a few grams.
New for '10 will be the singlespeed version with pivoting rear vertical dropouts that reportedly have enough range to accommodate a four-tooth cog spread without altering the chain length. Gary Fisher will offer the Superfly SS in a frameset only (complete with a Fox F29 fork) and team rider Jesse Lalonde supposedly has built his down to just 7.3kg (16lb) or so. Yowza.
At the opposite end of the spectrum lies the all-new Rumblefish, again using 29" wheels but in a more capable 120mm-travel aluminum package. Rumblefish is essentially the 29"-wheeled version of Gary Fisher's successful Roscoe all-mountain bike, complete with the unique Fox Racing Shox DRCV-equipped (Dual Race Control Valve) rear shock for a more linear and coil-like stroke, ABP dropouts for improved braking performance in rough conditions, custom Genesis 2.0 frame geometry, a tapered E2 front end and a 15mm thru-axle dropouts."
Fonte: Cycling News
A Leadville 100, é já no próximo fim de semana e Lance Armstrong vai estar na linha de partida. No ano passado ficou em 2º atrás do ainda mais veterano Dave Weins (44 anos), em 2009 vai ser para ganhar. Para conseguir chegar ao topo do podium, Lance estava a fazer conta com a ajuda do seu colega de equipa na Astana, Levi Leipheimer, mas como este lesionou-se na Volta à França, vai ter que conseguir a vitória apenas com o seu próprio trabalho.
Este ano vai participar com a nova Top Fuel, que claro que tinha que estar personalizada.
Muita gente a regressar de férias, mas sem problemas rumo a sul.
Depois de alguma conversa ao jantar. Tivemos que prepara tudo para o grande dia!!! Água? Barras? Fruta? Mel? Bidon ou Camelbak? A grande questão foi se deveríamos confiar na assistência ou levar o essencial connosco.
Ás 5:00 da manhã foi levantar , tomar o pequeno almoço, agarrar nas coisas e toca a ir para o Porto.
Não dá para ver ,mas o ferry está ao fundo.
A fotografia da praxe.
O Rui tirou fotos ao pessoal todo!
Depois de uma quase queda deixei a Trek encostada. Não fosse eu testar novamente a lei da gravidade. Quem me manda andar num barco com chão de metal coberto de humidade e óleo!!! Não posso dizer queda porque aterrei de pé!!! Pronto está bem foi queda.
Eu e o Rui prontos para uma viagem até ás terras dos Algarves.
Ainda com o sol bem rasteirinho, começamos a pedalar à procura de um café, nada como uma boa dose de cafeína para abrir os olhos.
Depois do café tomado, mais pedaladas.
Saímos rapidamente de Pinheiro da Cruz, não com medo de ir parar a esta prisão, mas sim, por causa de um grande cão que estava ali mesmo à frente do portão deste estabelecimento prisional.
Este fim de semana o trânsito foi uma constante e as ultrapassagens também. Muitas pessoas ainda acham que apesar de verem uma bicicleta pela frente, que há espaço suficiente para ultrapassar, pode ser que o ciclista se atire para o lado...
Mais placas, as distâncias vão-se encurtanto, ainda não estou a pensar em Sagres, quero é curtir a pedalada, ir para a frente, andar na roda de alguém.
Tudo em fila. Rectas e mais rectas
Central Termoeléctrica de Sines.
Mais uma paragem hora para mais um Post em directo, aos 83 kms.
Até aqui nada de subidas o vento sopra de norte para sul, o que certamente ajuda a minimisar o esforço para as pedaladas até Sagres.
No final a velocidade média foi quase 29km/hora, rolamos algumas vezes acima dos 37 kms/ hora, principalmente em fila, na roda uns dos outros.
Mais uma paragem para comer.
Hora da Coca-cola, nesta altura já se tinham feito algumas subidas, mas as maiores ainda estavam para vir. Parece que nesta altura ninguém se aguenta em pé!!!
Pedalar, pedalar, pedalar.
Odeceixe é a próxima passagem.
Depois desta ponte duas surpresas.
As subidas mais intensas...
...e o Pedro Alves do blogue, A Dinâmica do Pedal, que há uma semana atrás completou numa só jornada a distância entre Viana do Castelo e lás está Sagres, foram 700kms em 24 horas.
3 bloguers a mostrarem os dentes, estarão contentes por estarem a conversar, ou estarão a acusar o peso da subida???!!!!!
O pessoal amigo do Rui apareceu e ele claro aproveitou a boleia.
Tenho que fazer um agradecimento especial ao Pedro Alves, pois fartámo-nos de falar. Bike Fit, longas distâncias, alimentação, hidratação... Com tanta conversa, distrai-me e não estava fixado no objectivo de pedalar.
Sagres estava cada vez mais perto.
Sagres é à direita.
Mais conversa.
Começou o vento a sério!!!
Como estávamos perto, o pessoal começou a acelerar mais, quem é que iria chegar primeiro???
Como a foto indica, não fui o primeiro a cruzar a meta. Alguém tinha que tirar a fotografia deste grande momento!!!
Esta esplanada deve ser conhecida de muitos que já fizeram este percurso.
Penteado à ciclista, é só meter o capacete ir para a estrada, pedalar 7 a 8 horas. O branco na testa é Halibut, passei a fazer isto depois das 24 Horas de Castelo Branco. O creme evita que o sal do suor e a fricção do capacete queimem a testa.
O Pedro Alves que estava de férias em Odeceixe, estava também a acompanhar as "postagens" em directo que estava a fazer, fez lá os cálculos dele e apanhou-nos. A sua ideia era pedalar durante uns quilómetros até chegar à praia onde iria passar o dia. Mas acabou por telefonar a avisar que ia até Sagres connosco e ainda bem que o fez! A sua bebida de recuperação foi um galão! Eu e o Rui também bebemos um, claro.